DODECÁGONO NEGRO, 12 FORMAS DE DIZER NEGRO EM PORTUGUÊS

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DODECÁGONO NEGRO, 12 FORMAS DE DIZER NEGRO EM PORTUGUÊS

O Djidiu “herança do ouvido” é uma iniciativa da Afrolis – Associação Cultural que convida poetas, contadores de histórias e interessados na produção literária africana e negra a participar ativamente na produção e divulgação de textos da sua própria autoria, de modo a contribuir para  o incremento de textos que reflitam experiências de vidas negras.

O Dodecágono é uma figura geométrica que parece  um círculo mas tem doze arestas. Essas doze arestas precisam de ser limadas para se transformarem num círculo fluido, tal como as ideias sobre os significados que se atribuem a experiência de se ser negro em Portugal e no mundo em que se fala a língua portuguesa, para que a comunicação se torne fluida.  Ao longo de um ano o grupo Djidiu pensou essas ideias em 12 temas e vai apresentá-las em palavras ditas.

Apolo Carvalho: Africano nascido em Cabo Verde como se afirma. Estudante na grande universidade da palavra ensinada à sombra dos Baóba. É nesta fórmula emprestada a Amadou Hamapté Bá, que se define Apolo Carvalho. O seu percurso académico passa por Coimbra, Bordéus e Lisboa onde faz atualmente uma pós graduação em Estudos Estratégicos e de Segurança. Procura através da escrita poética falar da riqueza das tradições e do conhecimento africanos. Encontrou na Afrolis, um espaço de busca, encontro e partilha.

Carla Lima: Sou Carla/Lála Lima, nasci de pais cabo-verdianos em Agosto de 1988, em Portugal, mas apenas obtive direito à cidadania portuguesa aos 18 anos. Expresso-me através da escrita e da música. Por intermédio do meu irmão, Carlos, da sua busca já iniciada, quis saber mais sobre os meus antepassados, a minha história (nossa história) e o nosso lugar no mundo. Sempre me senti estrangeira. Hoje, intitulo-me africana nascida no estrangeiro.

Luzia Gomes: Poetisa; Feminista Negra;  Museóloga; Antropóloga; Professora do Curso de Museologia do Instituto de Ciências da Arte (ICA) da Universidade Federal do Pará (UFPA); Doutoranda em Museologia pelo Programa de Pós-Graduação em Museologia pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT).

Carla Fernandes: Nasceu em Angola e cresceu em Portugal. Formou-se em tradução das línguas inglesa e alemã, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Trabalho em radio na Alemanha de 2008 a 2013. Em finais de 2013 voltou para Lisboa para fazer um mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação. Em 2014 criou o audioblogue Rádio AfroLis, onde trata assuntos relacionados com as comunidades afrodescendentes a viver em Lisboa. Em 2015 criou a Afrolis -Associação Cultural com um grupo de pessoas de comunidades africanas a viver em Lisboa.”

Junho 24 2017

Detalhes

Data: Junho 24, 2017
Hora: 19:00 - 19:30
Evento Categorias: ,

Local

Claustro Colégio de Jesus

Claustro Colégio de Jesus
Coimbra, Portugal

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