Realizada a cores e em scope, a segunda longa-metragem de Oshima é um filme representativo da “nova vaga” japonesa do início dos anos 60, que marcou, como todas as outras “novas vagas”, um rejuvenescimento dos realizadores e das personagens. Esta cruel história sobre a relação entre uma adolescente e um rapaz mostra, segundo o realizador, o desencanto de parte da juventude japonesa do post-guerra, “que só consegue manifestar a sua cólera de maneira desviada”.
— Cinemateca Portuguesa